HAM, BUT e MAS


É isso, em monza que larga na frente faz diferença, melhor tempo de Massa desde de julho/2011.

Pos       Driver                          Team Q1Q2Q3 Laps
1
Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1:24.2111:24.3941:24.010 15
2
Jenson Button McLaren-Mercedes 1:24.6721:24.2551:24.133 15
3
Felipe Massa Ferrari 1:24.8821:24.5051:24.247 16
4
Paul di Resta Force India-Mercedes 1:24.8751:24.3451:24.304 17
5
Michael Schumacher Mercedes 1:25.3021:24.6751:24.540 14
6
Sebastian Vettel Red Bull Racing-Renault 1:25.0111:24.6871:24.802 22
7
Nico Rosberg Mercedes 1:24.6891:24.5151:24.833 15
8
Kimi Räikkönen Lotus-Renault 1:25.1511:24.7421:24.855 18
9
Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1:25.3171:24.6831:25.109 18
10
Fernando Alonso Ferrari 1:24.1751:24.2421:25.678 16
11
Mark Webber Red Bull Racing-Renault 1:25.5561:24.809
21
12
Pastor Maldonado Williams-Renault 1:25.1031:24.820
17
13
Sergio Perez Sauber-Ferrari 1:25.3001:24.901
14
14
Bruno Senna Williams-Renault 1:25.1351:25.042
16
15
Daniel Ricciardo STR-Ferrari 1:25.7281:25.312
20
16
Jerome D'Ambrosio Lotus-Renault 1:25.8341:25.408
19
17
Jean-Eric Vergne STR-Ferrari 1:25.6491:25.441
18
18
Heikki Kovalainen Caterham-Renault 1:26.382

11
19
Vitaly Petrov Caterham-Renault 1:26.887

11
20
Timo Glock Marussia-Cosworth 1:27.039

10
21
Charles Pic Marussia-Cosworth 1:27.073

9
22
Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1:27.441

9
23
Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 1:27.629

10
24
Nico Hulkenberg Force India-Mercedes No time

2


Q1 107% Time
1:30.067

GP DA BELGICA DA F1. EMOCIONANTE DO INÍCIO AO FIM!


Valeu a pena esperar mais de um mês para assistir o GP DA BÉLGICA, na largada os carros da SAUBER não largaram e o Maldonado arrancou na segunda luz vermelha não consegui esperar até todas as luzes se apagar. Como a 1ª curva sempre causa uma adrenalina a mais para os pilotos, não foi diferente o piloto da LOTUS, Grojean fechou o Hamilton de forma irresponsável e voo para cima do Alonso, por pouco não aconteceu um acidente trágico, o Button e Raikkonen que abriram seguidos pelas FORCE INDIA.

Button foi superior toda corrida, com um estrategia de um parada nos boxs, foi soberano. Vettel no inicio acelerou e usou a mesma tatica do lider chegou em 2º sem pressão de Raikkonen, a partir da metade da corrida o sem desempenho melhorou, e o que falar da ultrapassagem do Raikkonen sobre o Schummacher no mergulho da Eau Rouge? A melhor ultrapassagem do ano, na minha opinião, é muito rapido aquele setor até o Schummacher ficou assustado, mas a Formula 1 é para poucos e para quem tem sangue nas veias. Hülkenberg da FORCE INDIA chegou em 4º uma bela corrida do alemão, Massa em 5º segurando o Webber em 6º. Senna fez boa prova, porém, a equipe não ajudou com a estrategia de uma parada 4 voltas para acabar a prova.

Ultrapassagem de Kimi em cima de Schummacher, bela lembrança para ele nos seus 300 Gps.
CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO DE F1 2012

PILOTOS:


01 Fernando Alonso 164
02 Sebastian Vettel 140
03 Mark Webber 132
04 Kimi Räikkönen 131
05 Lewis Hamilton 117
06 Jenson Button 101
07 Nico Rosberg 77 
08 Romain Grosjean 76

CONSTRUTORES:
01 Red Bull Racing-Renault 272
02 McLaren-Mercedes 218
03 Lotus-Renault 207
04 Ferrari 199
05 Mercedes 112
06 Sauber-Ferrari 80
07 Force India-Mercedes 59
08 Williams-Renault 53


ALONSO, DESINTERESSADO EM EVOLUIR O CARRO DA RENAULT EM 2009, ACABOU POR TER UMA MÁ INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO DE NELSINHO PIQUET


O engenheiro brasileiro da Lotus Ricardo Penteado já teve a rara oportunidade de trabalhar de maneira próxima a alguns pilotos do primeiro escalão da F1. O carioca, engenheiro de motores, está na equipe desde os tempos em que esta se chamava Renault, na década passada, e fez parte do grupo que conquistou dois títulos em sequência, em 2005 e 2006, com Fernando Alonso.
Em entrevista ao Tazio, Penteado indicou que o piloto espanhol, desinteressado em evoluir o carro da Renault em 2009 por já ter contrato com a Ferrari para o ano seguinte, acabou por ter uma má influência no desempenho de Nelsinho Piquet e Romain Grosjean, com quem dividiu a garagem naquele ano.
“O Fernando já tinha o contrato assinado com a Ferrari e não tinha interesse nenhum em preparar ou desenvolver o carro para 2010. Não que o Fernando tenha piorado o carro de propósito, mas não estava empenhado ao máximo para desenvolvê-lo”, afirmou o carioca. “Quando você, novato, tem um bicampeão idolatrado pela equipe dizendo que ‘está bom do jeito que está’, você acaba sendo influenciado, assim como toda a equipe, e tenta se adaptar ao carro em vez de impor seu próprio acerto.”
Engenheiro Ricardo Penteado (Foto: Divulgação/Renault Sport)
Atualmente, Penteado trabalha diretamente no carro de Kimi Raikkonen, que, segundo ele, tem uma oportunidade real para fazer com que a equipe volte aos seus momentos de glória com a conquista do título. Para o engenheiro, o desempenho apresentado pelo piloto na primeira metade da temporada, em um carro que considera uma “obra de arte”, elevou as expectativas da Lotus para a reta final do ano.
“Acho que a segunda parte da temporada promete muito. Teremos uma boa evolução em Spa-Francorchamps, um dos circuitos preferidos de Kimi, e estando somente oito pontos atrás do segundo colocado. Acredito que temos boas chances de lutar pelo titulo”, afirmou o engenheiro.
Desde que retornou à categoria, no início do ano, após duas temporadas afastado, Raikkonen conquistou cinco pódios e disputou vitórias em algumas ocasiões, o que o colocou na quinta colocação do Mundial. “Acho que ninguém poderia imaginar, em dezembro passado, que já teríamos tantos pódios na metade do ano”, lembra o brasileiro.
Mas, para descontar a diferença de 48 pontos em relação ao líder, Alonso, Penteado aposta na total adaptação de Raikkonen à equipe e ao modelo E20 – o que, segundo ele, aconteceu somente na prova passada, quando o piloto foi segundo colocado. “O Kimi se adaptou muito rapidamente, mas acho que somente no GP da Hungria que ele realmente virou ‘expert’ em todos os sistemas do carro”, explicou.
Penteado também comparou o método de trabalho de Raikkonen com outros nomes com quem trabalhou, como Alonso e Robert Kubica. “Ele não fala muito, mas quando fala é importante escutar bem, pois, com certeza, é coisa importante”, destacou.
Confira a entrevista completa com o engenheiro de motores da Lotus, Ricardo Penteado:
Que avaliação você faz da temporada da Lotus até o momento? Vocês estão cumprindo com os objetivos que traçaram no antes do início do campeonato?
A temporada está sensacional! Acho que ninguém poderia imaginar, em dezembro passado, que já teríamos tantos pódios (cinco com o Kimi e três com o Romain) na metade do ano. Estamos trabalhando a todo vapor para poder ganhar pelo menos uma corrida nesta temporada, pois a equipe merece.
Qual é a avaliação que você faz do modelo E20 em comparação aos demais carros do pelotão da frente, como Red Bull, McLaren e Ferrari? Quais são os pontos fortes e fracos do carro de vocês?
O E20 é um dos melhores carros com o qual já trabalhei (o R25, de 2005, ainda é o meu preferido). O carro é simplesmente fantástico por baixo das carenagens! A integração de todos os acessórios com a otimização do volume, da aerodinâmica e da mecânica, é simplesmente uma obra de arte! Mas pena que eu não possa entrar nos detalhes.
Acho que um dos pontos fortes é a capacidade em gerenciar os pneus do início das corridas, com bastante combustível, até o fim. Esse ano posso falar que a aerodinâmica do carro também é um dos pontos fortes, com um DRS muito eficiente. Nosso ponto “fraco” são as classificações, mas já sabemos o que tem que ser melhorado. Acho que na segunda parte da temporada as coisas vão mudar.
Você acha que a Red Bull foi muito afetada com a questão do mapeamento de motores?
A Red Bull está liderando o campeonato por estar sempre no limite das regras. A soma de todos os milésimos que conseguem ganhar nos múltiplos sistemas faz com o que o carro seja o mais rápido de todos. Os milésimos que perderam com o mapeamento do motor não afeta tanto a performance global do carro.
Nestes meses que você trabalhou com o Raikkonen, que tipo de impressão ficou? Como ele é tecnicamente e na parte de relacionamento com o time?
O Kimi é, sem dúvida, um piloto muito diferente de todos os outros com quem já trabalhei. Ele não fala muito, mas, quando fala, é importante escutar bem, pois, com certeza, é coisa importante. O relacionamento dele com o time é muito profissional e o grande respeito mútuo faz com que as coisas funcionem bem. Demorou um pouquinho para todos nós, engenheiros, entendermos como trabalhar da melhor maneira com ele. Mas, agora que decodificamos o “Iceman”, é muito bacana.
Como foi o processo de readaptação do Raikkonen à F1? Você acha que ele ainda tem margem para melhorar?
Com certeza! O Kimi esteve parado por dois anos. Em 2009 eram outros pneus, não existia o DRS, o carro praticamente nunca andava com mais de 90kg de combustível, já que o reabastecimento ainda era autorizado, o peso mínimo do carro era outro … Leva-se um tempo para assimilar todas essas mudanças e tirar o máximo de proveito do carro. O Kimi se adaptou muito rapidamente, mas acho que somente no GP da Hungria que ele realmente virou “expert” em todos os sistemas do carro.
Que avaliação você faz do Kimi como piloto, até mesmo em comparação com outros com quem você já trabalhou, como Robert Kubica e Fernando Alonso?
O Kimi tem um talento natural fora de série. Acho que uma boa comparação com a aeronáutica pode ajudar a descrevê-lo. Digamos que ele seja um dos melhores [ou o melhor] piloto de acrobacias do mundo, onde as qualidades fisiológicas de orientação, de timing, de avaliação de velocidade e aceleração são mais importantes para a realização de um programa acrobático perfeito do que o conhecimento técnico por trás da concepção mecânica do avião.
O Kubica ou o Alonso seriam astronautas, onde as qualidades naturais são também muito importantes, mas o conhecimento técnico e a preparação científica por trás de cada sistema são indispensáveis.
A F1 seria, então, o avião de caça, onde tanto o lado fisiológico quanto o técnico têm que estar 100%. O Kimi precisa se esforçar mais que os outros para assimilar o lado técnico e científico, enquanto o Kubica ou o Fernando usam a ciência para melhorar seus talentos naturais.
Mesmo que o Raikkonen esteja bem no campeonato, ele ainda não consegue acompanhar o Grosjean nos treinos classificatórios. O que explica isso? E quanto vocês acham que isso o atrapalha nas corridas, já que geralmente larga atrás de onde deveria?
O Romain está fazendo um ótimo trabalho em classificações desde Melbourne, primeira corrida do ano – acho que, por ter um perfil mais de astronauta que de piloto de acrobacias, ele estudou o carro e o catálogo de acertos inteiro antes dos treinos de inverno e, por isso, conseguiu colocar todos os sistemas em 100% mais cedo que o Kimi.
Não podemos esquecer que tivemos muitas classificações em condições de loteria, com pista mudando bastante, onde o Kimi teve menos sorte que o Romain. Acho que os dois estão fazendo um excelente trabalho e, em Spa, se não chover, vamos finalmente largar de uma posição mais competitiva e poder brigar pela vitoria.
Durante o GP da Hungria, o Raikkonen afirmou que “encontrou o que estava faltando” para tirar o máximo do carro. O que é?
Pilotar um carro de F1 não é facil e tirar realmente 100% do sistema inteiro é ainda mais complicado. O uso do Kers (gastar nas doses certas e nos momentos certos, recarregar na dose certa para não desestabilizar o carro na freada), do DRS (não ativá-lo cedo demais para não perder tração e usar o máximo de vezes que tiver a possibilidade), além de acertar os inúmeros parâmetros de acerto do carro e saber o quanto pode atacar nos pneus para não gastar demais nem de menos durante um trecho de corrida… Tudo isso requer uma preparação e um conhecimento absoluto do carro. Acho que o Kimi conseguiu chegar nesse nível somente na Alemanha, mas foi uma pena que choveu na qualificação.
Hoje em dia, como está o espírito de trabalho e motivação da Lotus? Vocês se sentem embalados e capazes de lutar pelo título? Como está a motivação da equipe e do Raikkonen para o restante da temporada?
A motivação está muito forte. Começamos a temporada com um carro muito bom, sendo que éramos a única equipe de ponta com dois pilotos que não participaram das temporadas de 2010 e 2011! Acho que a segunda parte da temporada promete muito. Teremos uma boa evolução em Spa, um dos circuitos preferidos de Kimi, e estando somente oito pontos atrás do segundo colocado. Acredito que temos boas chances de lutar pelo titulo.
Por que o Grosjean está tão melhor agora em relação ao visto em 2009? 
O que está dando certo hoje com o Romain veio com a maturidade. Em 2009, ele foi jogado no carro no meio da temporada, substituindo um piloto carismático, com quem a equipe gostava de trabalhar. Não é mole você chegar na garagem e falar “aí, moçada, o Nelsinho era gente boa, mas agora o chefe aqui sou eu!”. Ainda mais quando você não tem experiência nenhuma da F1, tem uma pressão do [Flavio] Briatore e também um bicampeão como companheiro de equipe. O Romain acabava não sabendo como impor seus acertos e acabava sofrendo com os “desacertos” do Fernando.
Não podemos esquecer que, em 2009, o Fernando já tinha o contrato assinado com a Ferrari e não tinha interesse nenhum em preparar ou desenvolver o carro para 2010. Quando o Kubica entrou no R29 pela primeira vez, ele entendeu porque os novatos tinham tanta dificuldade com o carro. Não que o Fernando tenha piorado o carro de propósito, mas não estava empenhado ao máximo para desenvolvê-lo.
Já em 2012, é outra história! Ele [Grosjean] esteve como reserva na equipe em 2011 e fez ótimos treinos livres nos GPs de Abu Dhabi e Interlagos, conquistando a confiança da equipe. Fez todos os testes de inverno, criou contato com os mecânicos e engenheiros, além de ter amadurecido muitos durante esses dois anos fora da F1. Hoje ele é o dono do carro nº 10, não como em 2009, onde o carro era do Nelsinho e preparado segundo as vontades do Fernando.
Então foi por isso que o Nelsinho teve dificuldades também ao lado do Alonso?
O Nelsinho é muito parecido com o Kimi, muito mais acrobático do que astronauta. Tem um talento natural muito bom e é realmente muito rápido, mas, em 2009, ele ainda não tinha maturidade e experiência/confiança em acerto de F1 suficientes para ajustar o próprio carro – ainda mais se fosse no sentido contrário ao do Fernando.
Quando você, novato, tem um bicampeão idolatrado pela equipe dizendo que “está bom do jeito que está”, você acaba sendo influenciado, assim como toda a equipe, e tenta se adaptar ao carro em vez de impor seu próprio acerto. Se eles [Nelsinho e Grosjean] tivessem tido o Kubica como companheiro de equipe, a história teria sido outra. Mas, com o “se”, teríamos o Ayrton Senna ainda vivo e com mais títulos que o Schumacher, ou Kubica liderando o campeonato de pilotos!

MASSA IRÁ RENOVAR SEU CONTRATO COM A FERRARI PARA 2013



Segundo o site Diário Motorsport, do jornalista Americo Teixeira Jr, a Ferrari estaria prestes a renovar o contrato de Felipe Massa para a temporada 2013.

A reportagem cita uma fonte “uma fonte ligada à FIA, com ótimo canal de comunicação junto a Ferrari”, que teria afirmado que a decisão se daria pela falta de opções no mercado de pilotos e pela confiança que o time nutre pelo brasileiro por causa de seus bons resultados no passado.

A equipe de Maranello teria considerado quatro nomes para substituir Massa. Jenson Button e Mark Webber renovaram seus contratos com McLaren e Red Bull, respectivamente, e não estão mais disponíveis. Sergio Pérez, apesar de algumas boas apresentações nesta temporada, incluindo dois pódios pela Sauber, ainda é considerado muito inexperiente para assumir um do carros vermelhos. O primeiro nome da lista era o de Robert Kubica, porém, ele não mostra ter condições de recomeçar a sua carreira após o seu acidente em uma prova de rali, ocorrido no começo de 2011, e segue em recuperação.

Além disso, a Ferrari acredita que com um carro melhor em 2013, Massa poderia reviver os seus bons momentos no time, já que ele estaria sofrendo mais que seu companheiro, Fernando Alonso, com as deficiências do atual modelo.

Outro fator que estaria contando a favor de Massa é o aspecto financeiro. Importante mercado para patrocinadores e montadoras envolvidas na categoria, o Brasil voltaria a ficar sem um piloto em uma equipe de ponta. O piloto de 31 anos ganharia assim uma chance para ficar pelo menos por mais um ano na Ferrari, e quem sabe mostrar resultados melhores para que consiga uma nova vaga, enquanto outro representante do país, que segundo Teixeira Jr seria Felipe Nasr, seja preparado para entrar no Mundial em 2014.


HORA BOTTAS


Valtteri Bottas piloto reserva da Williams segue confiante de que o time poderá obter bons resultados na reta final da temporada de 2012 da F1. O finlandês afirmou que a equipe de Frank Williams não teve muita sorte após a vitória de Pastor Maldonado no GP da Espanha, mas acredita que o desenvolvimento do FW34 está no caminho certo.

Quero saber no lugar de quem ele vai entrar ano que vem, do Senna que no início do campeonato fez algumas corridas notáveis ou do Mal danado que nas últimas corridas foi muito afoito suas disputas com o Perez me lembrou os duelos de Massa x Hamilton nos anos anteriores, isso faz com que Frank esqueça a vitória na Espanha, mas não esquece do dinheiro da Venezuela.

O Bottas que é o queridinho dos diretores da Williams, deve ter cuidado em soltar que o carro poderia estar numa classificação melhor - é como dizer assim: "se eu estivesse no carro eu faria melhor que esses dois latinos ai...". O sangue latino esteve com Montoya e está com Mal danado, não poderia o Bruno incorporar uma pouco mais do seu sangue latino?

O PILOTO DO DIA - JAMES HUNT

O piloto do dia - James Hunt

Na semana em que se disputa o GP de Inglaterra, é altura de contar a história de um dos mais “coloridos” pilotos de sempre da Formula 1, que teve uma alcunha que rimava com “desastre” e que no final da sua carreira foi, provavelmente, o melhor ajudante que Murray Walker jamais teve. Falo-vos de James Hunt, um dos campeões do mundo mais inesperados de todos os tempos, mas que o mereceu inteiramente!

James Simon Wallis Hunt nasceu a 29 de Agosto de 1947 (se tivesse vivo teria 65 anos). Era filho de um corretor da bolsa bem sucedido, logo teve educação nos melhores colégios ingleses. A sua intenção era de licenciar-se em Medicina, mas aos 18 anos, foi ver uma prova de carros e ficou apaixonado. Começou a correr com um Mini Cooper modificado, e depois passou para a Formula Ford e Formula Três. Foi aí que o seu estilo rápido e agressivo levou a alguns acidentes espectaculares, fazendo com que ganhasse uma alcunha para o resto da sua vida: “Hunt the Shunt” (Hunt, o acidentado).

Um episódio para acrescentar à sua lenda, contada na versão inglesa da Wikipédia: em 1970, numa prova em Crystal Palace, Dave Morgancolocou Hunt fora da pista. Este, furioso, foi ter com Morgan e esmurrou-o! Apesar das fortes críticas pela sua atitude, nada de especial foi feito.


Aos poucos, competiu na Formula 3, e depois na Formula 2. Em 1972, conhece Alexander Hasketh, um jovem Barão com muito dinheiro e pouco juízo. Era a parceria perfeita, que os levou á Formula 1. Compraram um March de Formula 2 e outro de Formula 1, fazendo com que em 1973, Hunt fizesse dois campeonatos, com relativo sucesso. A estreia de Hunt foi no GP do Mónaco, onde não acabou a corrida, mas em França, terminou a prova em sexto lugar. Mas o melhor estava para vir: um terceiro lugar na Holanda e um segundo em Watkins Glen fizeram com que Hunt terminasse em oitavo lugar no campeonato, com 14 pontos e dois pódios.

 Em 1974, Hunt e Hesketh, juntamente com Harvey Poselwaithe, criaram a Hesketh, que não foi levado muito a sério pelos seus rivais. Por incrível que pareça, o dinheiro gasto para construir e manter uma equipa de Formula era migalhas para a fabulosa fortuna de Lord Hesketh, cujo estilo de vida abalou fortemente a Formula 1 da altura: festas regadas a álcool e mulheres, onde Hesketh levava o seu iate privado e o seu Rolls-Royce aos circuitos, para espanto da audiência. Hunt não ficava atrás: para além de ser um ávido fumador e bebedor, o seu gosto por mulheres era insaciável. Chegou até a colocar no seu fato a seguinte frase: “Sexo – o Pequeno-Almoço dos Campeões.”

Mas os resultados de Hesketh e Hunt cedo deixaram os seus adversários pensar: ganhou o BRDC International Trophy, em Silverstone, uma prova extra-campeonato, que espantou os seus correligionários, e nas provas oficiais, conseguiu três pódios, obtendo no total 15 pontos e o oitavo lugar da classificação geral.

 Mas foi em 1975 que Hunt e Hesketh alcançaram o auge. A vitória no GP da Holanda mostrou que apesar do seu estilo de vida, Hunt era mesmo um piloto talentoso. O britânico conseguiu mais três pódios, acabando a temporada no quarto lugar, com 37 pontos.


Contudo, a fama teve um preço: Hesketh estava a ficar sem dinheiro e tinha dificuldade em arranjar patrocínios. Hunt pensava que a sua vida iria ficar para trás quando a McLaren procurava um substituto para Emerson Fittipaldi, que tinha saído da equipa para ajudar na aventura brasileira da Copersucar-Fittipaldi.

Em 1976, Hunt chaega à McLaren, e este torna-se no seu melhor ano da sua carreira. Transforma-se no maior rival de Niki Lauda - que fora das pistas era um dos seus melhores amigos - e os duelos tornam-se épicos. Apesar de ter começado mal a temporada, ganha em Espanha, depois de uma primeira desclassificação, devido a protestos par parte da Ferrari. Vence novamente em França, e é desqualificado em Inglaterra, depois de ter provocado uma carambola na primeira curva do circuito de Brands Hatch.

Mas a partir de Nurburgring, quando Niki Lauda tem o seu acidente quase fatal, que as suas (pequenas) esperanças de ganhar o título mundial se engrandecem. Nas seis provas seguintes, ganha quatro, enquanto que Lauda, depois do seu dramático regresso em Monza (onde foi quarto), o melhor que consegue é um terceiro lugar em Watkins Glen. Na última prova, no circuito japonês de Fuji, sob forte tempestade, Lauda encosta à "box" e abandona voluntariamente, enquanto que Hunt consegue navegar à chuva para ser terceiro, e ganhar o título mundial por um ponto (69 pontos - belo número... - contra 68 de Lauda).

Para além das seis vitórias, o inglês conseguiu mais duas presenças no pódio, oito "pole-positions" e duas voltas mais rápidas. tinha conquistado o direito de usar o numero 1 na temporada de 1977.

 Nesse ano, o M23 foi bom, mas não conseguiu superar os Ferrari de Niki Lauda e Carlos Reutmann, em melhor forma. Mesmo assim, Hunt ganhou nos circuitos de Silverstone, Watkins Glen e Fuji. Ainda foi mais três vezes ao pódio e fez mais seis "pole-positions" e três voltas mais rápidas. No final do campeonato, classificou-se na quarta posição, com 40 pontos, a 32 pontos do campeão, Niki Lauda.

As coisas em 1978 pioraram muito na McLaren, com o aparecimento do Lotus 79, com o efeito-solo no seu auge. o M26, que substituiu o M23, não estava preparado para tal coisa, apesar de ter sido renovado a meio da época, e a motivação de Hunt começou a decair. O melhor que conseguiu foi um terceiro lugar em França, o único pódio na época. No final da época, tinha conseguido somente oito pontos e o 13º lugar na classificação, com um pódio.



Para piorar as coisas, em Monza, o seu eventual substituto e amigo Ronnie Peterson tem um acidente grave, e irá morrer no dia seguinte. Hunt é um dos pilotos que tira Peterson do carro em chamas (os outros foram Clay Regazzoni e Hans Stuck), e culpa o novato Riccardo Patrese, da Arrows, pelo sucedido. A coisa foi tão bem sucedida, que o italiano é impedido de participar em Watkins Glen. Ora, o acidente tinha sido provocado... pelo próprio Hunt, que iniciou a sequência destruidora, ao bater no carro de Patrese e em consequência, no Lotus do infortunado piloto sueco.

 No final da época, Hunt muda-se para a Wolf, como substituto de Jody Scheckter, que tinha emigrado para a Ferrari. Mas a sua motivação estava em baixo, bem como a sua vida pessoal, que estava numa fase turbulenta (estava em período de divórcio). Para piorar as coisas, o carro não era competitivo. Após o GP do Mónaco, onde não conseguiu terminar, decide largar de vez a Formula 1. Tinha 31 anos.

A sua carreira na Formula 1: 93 Grandes Prémios, em sete temporadas,Campeão do Mundo em 1976, dez vitórias, 14 pole-positions, oito voltas mais rápidas, 23 pódios, 187 pontos no total.

A sua vida na pós-Formula 1 foi turbulenta. Debateu-se ao longo da década de 80 com problemas de alcoól e depressão, muitos dos seus negócios falharam, o que fez com que ficasse à beira da bancarrota. Mas ao mesmo tempo, tornara-se comentador da BBC nos Grandes Prêmios, ao lado de Murray Walker. Os seus comentários eram no mínimo... coloridos, e muitas das inimizades dos seus tempos de piloto ainda ecoavam. Por exemplo: só dizia mal de Riccardo Patrese, muito tempo depois do acidente de Peterson, ou uma vez afirmou que o estilo de condução de René Arnoux, então num fim de carreira inglório na Ligier, como "sendo uma m****". 

Mas no final da sua vida, o seu estilo já era muito mais calmo. Tinha largado o alcóol e deixara de fumar tido dois filhos e a vida estabilizada, e um dos seus "hobbys" era a criação de pássaros. Mas isso não foi suficiente. Morreu a 15 de Junho de 1993 na sua casa em Wimbledon, nos arredores de Londres, de ataque cardíaco. Tinha 45 anos.

E eis a vida de um dos mais polémicos e carismáticos pilotos do seu tempo. As suas excentricidades foram lenda no seu tempo (costumava levar o seu cão a restaurantes caros em Londres) e foram copiadas nos tempos que se seguiram. Dois dos pilotos que nos tempos mais recentes foram comparados a Hunt foram Eddie Irvine, David Coulthard e Kimi Raikkonen.

60 ANOS DO TRICAMPEÃO MALDITO

Tricampeões mundiais de Fórmula 1 são seres especiais. Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, Ayrton Senna, Alain Prost (ah, vá lá… o francês é um tricampeão que, metido a besta, venceu um campeonatinho a mais…). Falta um.  Aquele que no Brasil desperta a admiração de uns, o desprezo de outros, mas mesmo sendo (aqui roubo uma expressão utilizada por Vinícius de Moraes) um dos caras mais “antiautopromocionais” da história do esporte, absolutamente ninguém fica indiferente a ele. Na última  sexta-feira foi comemorado o sexagésimo aniversário de Nelson Piquet Souto Maior. O carioca de Brasília, o vascaíno, o sarcástico, o controverso, o gênio, o tricampeão. O Blablagol, como um reduto de fãs desse cidadão, não poderia deixar a data passar sem uma homenagem.
Piquet não se resume ao que ele fez na pista. Não dá para separar a velocidade e a inteligência de seu estilo de guiar do piloto com graxa na cara, conhecedor de cada mola e parafuso de seu carro, um verdadeiro mestre na arte de fazer um carro comum se tornar vencedor. Tampouco se pode desprezar o lado Professor Pardal, criador de soluções que revolucionaram a forma de se fazer automobilismo. Mas no fundo, o que distingue Piquet de todos os outros tricampeões como ele é a personalidade forte, a língua ferina, a autenticidade. Piquet foi durante sua carreira a antítese do garoto-propaganda desejado pela TV para substituir o afável Fittipaldi; ainda assim, enquanto o Rato colocou o Brasil no mapa mundi do automobilismo,  coube ao nosso primeiro tricampeão a responsabilidade de mostrar que o Emerson não era simplesmente um ponto fora da curva em um país exótico, quase exclusivamente futebolista. Foi a consolidação do país como celeiro de talentos da velocidade. E para completar o perfil, falta aquela pitada de molecagem. O mulherengo, o criador e contador de causos do ‘submundo’ dos homens do automobilismo que corre em paralelo às pistas.
Para Piquet, não bastava ser o piloto que mais acelerava. O seu conhecimento mecânico, sua verdadeira devoção pela máquina e sua busca pelo aperfeiçoamento de cada detalhe revelam que esse tricampeão tratava seus carros, em seu horário de trabalho, com a mesma atenção e cuidado com que cortejava as mulheres fora dele. Ao contrário da maioria dos pilotos, para os quais o carro é apenas um meio de transporte coadjuvante do seu próprio talento, Piquet estabelecia uma relação comparável à de um cavaleiro e sua montaria: não bastava saber o nome do cavalo, mas é preciso saber como ele se sente, se está ou não em um bom dia para competir e treinar, entender o significado de cada respiração do animal. Basta ver como a praticamente todos os carros que ele guiou – exceto aquela amaldiçoada Lotus de 1988 – sempre o trataram muito bem em reciprocidade.
Se as merecidas comemorações começaram na sexta-feira, o grande presente chegou no sábado. O herdeiro favorito do clã Piquet realizou uma nova façanha nos EUA, onde desbrava novos caminhos para sua carreira. Nelsinho venceu sua primeira corrida na NASCAR Truck Series, sendo que em 2012 ele já havia vencido outra pela Nationwide Series. Para completar, Piquet pimpolho usou na corrida uma réplica do capacete de seu pai nos tempos em era moleque e competia com o sobrenome Piket para esconder sua paixão dos pais e tentar evitar a proliferação dos cabelos brancos da dona Clotilde e do Doutor Estácio. O timing não poderia ser mais perfeito. E assim segue a saga desse nome que, lá na minha infância, me ensinou o significado da palavra “ídolo”.
Vida longa ao tricampeão!!!

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